sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Mini Clássicos | TodoLivro




O incentivo à leitura tem dado resultado por aqui. Custa bem pouco, além da disposição para esse momento com as pequenas, claro... mas isso eu tenho de sobra. Nada melhor que ser bom exemplo para elas e, ainda, fazer o que gosto. Ganho duas, aliás, três vezes… Uma por estar realizando uma das minhas atividades preferidas, e duas por formar duas novas leitoras que descobrirão um mundo se descortinando aos seus olhos. Vale a pena investir um tempo nesse momento tão prazeroso e importante com nossos pequenos.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

7 perguntas para Andrea Pachá: a juíza de família interpretada por Glória Pires

Publicado originalmente em: Tudo sobre minha mãe
By Fabiana Santos

A juíza de vara de família Andrea Pachá está na tela da TV Globo, no Fantástico, interpretada pela atriz Glória Pires. São cinco episódios, com histórias e relatos surpreendentes, baseados no livro “A Vida Não É Justa”, lançado em 2012 por Pachá. Afinal, experiência e sensibilidade com questões familiares ela tem de sobra: já presidiu mais de 20 mil audiências, em 21 anos de experiência. E justamente por ter sido também roteirista de cinema e produtora de teatro, o olhar que ela trouxe destas atividades fez dela uma observadora atenta sobre o comportamento humano diante das inúmeras separações e conflitos que presenciou.
Casada há 21 anos, mãe de João Alfredo, de 19 anos, e Carlos Henrique, de 17 anos, Andrea responde aqui às minhas perguntas para o blog sobre a paixão pela profissão e tudo que vem aprendendo com ela: “Não há um dia em que eu não vá trabalhar, sem o desejo intenso de contribuir para ajudar as pessoas a solucionarem seus conflitos.”
1-Na sua visão, quais os motivos mais frequentes para uma separação?
Há infinitos motivos que levam à separação. O mais definitivo é o fim do amor. É fato que a sociedade contemporânea estabelece expectativas de sucesso e de prazer que são incompatíveis com a condição humana. Imaginar que o outro é o responsável pela nossa felicidade acaba gerando grandes frustrações. Viver juntos exige mais do que a paixão. O cotidiano é devastador e quando o amor não encontra um terreno fértil para o cuidado, a paciência, a escuta, acaba frustrando e impossibilitando a vida em comum. Um relacionamento não deve ser encarado como uma experiência de sacrifício, óbvio, mas também não cabe na expectativa infantil de que tudo dá certo o tempo todo. 
2-O que as mulheres, envolvidas num processo de divórcio, têm em comum quando entram numa audiência? 
Não gosto do discurso da vitimização, mas é inegável que a nossa sociedade é machista e, além dos problemas conjugais, a mulher ainda precisa enfrentar os problemas de gênero para se restabelecer depois do divórcio. É importante frisar que o desamparo do fim do amor atinge a todos: homens e mulheres. No entanto, a cultura da dependência faz com que, até nos dias de hoje, quando já temos a igualdade formal e reconhecida como princípio constitucional, as mulheres majoritariamente abram mão do trabalho para a maternidade e os cuidados com os filhos. Muitos casais conversam sobre as escolhas e encontram maneiras de compensar o tempo, com indenização, quando divorciam. Mas o trabalho doméstico não é tratado com o respeito que merece.
3-Numa entrevista você declarou que “não há juiz no mundo que possa arbitrar sobre o fim do amor”. Mas você está lá diante de uma situação e tem que fazer a mediação. É frustrante a sensação de impotência? A juíza se transformou com o tempo em psicóloga?
De maneira nenhuma. O trabalho de juíza nem de perto parece com o de uma psicóloga. Cada um tem a sua função no seu espaço. Há casos em que os casais precisam mais de terapia do que de justiça. O trabalho de conciliação, em uma Vara de Família, é no sentido de estabelecer regras nos assuntos que dizem respeito ao Estado: guarda dos filhos, partilha dos bens, pensão alimentícia. Um juiz, por mais bem intencionado que seja, não deve julgar moralmente os casais e nem tentar interferir nos afetos que dizem respeito às individualidades. É claro que como ser humano, me emociono nas audiências e me coloco no lugar do outro, mas sempre com muito cuidado para não ser invasiva ou autoritária.
4-Que história envolvendo a mulher, no papel de mãe, mais lhe comoveu até hoje?
Publicado originalmente em: 
Todas as histórias que envolvem a maternidade são comoventes, mas uma das que mais me emocionou foi a de uma mãe que, acometida de grave depressão, deixou de exercer a guarda de 3 filhos, durante quase 4 anos. Passado o tempo, e em processo de recuperação, quando quis retomar o convívio com as crianças, sofreu grandes rejeições porque eles não tinham como compreender que o abandono foi resultado de uma doença e não da vontade desta mãe.
5-Já houve casos de casais desistindo de separar e reatando? 
Já sim. Poucos, é verdade, mas já arquivei alguns processos porque, no momento de assinar o divórcio, ambos desistiram e resolveram tentar mais uma vez. 
6-Como estão sendo tratados os filhos numa separação?  O que de pior e de melhor pode ser feito pelos filhos nesta hora?
Um processo de separação é sempre um momento de dor, de ruptura. É natural que os filhos fiquem tristes. O que de melhor pode acontecer, nessas horas, é que os pais tenham dimensão dos seus papeis e poupem os filhos de desgastes desnecessários. Filhos não podem ser usados como ferramentas para punir o outro e quando eles entendem que, apesar do fim do casamento, continuam sendo amados e respeitados, pela mãe e pelo pai, crescem mais seguros e lidam com o problema e com a tristeza com mais tranquilidade.
7-Qual o conselho que você poderia dar para casais em crise? Seu casamento tem mais de 20 anos, existe uma fórmula mágica?
Sou péssima para dar conselhos. No meu caso, acho que tenho tido sorte. Um caminho ao lado de alguém, mais de duas décadas é escolha e sorte. Não tem mágica e muito menos casamento perfeito. Em momentos de crise, o melhor é sempre o diálogo e a compreensão de que a vida a dois deve ser um projeto de dois. Não se ama sozinho em um casamento e o silêncio só alimenta o ressentimento.
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Leia também: 

Alienação Parental e as Respostas Concretas Oferecidas pela Lei 12.318






segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Matou o peixe e foi ao cinema

Publicado originalmente em: Tudo sobre a minha mãe
By Claudia Gomes on Sep 22, 2016 01:19 pm


Meu irmão teve a ideia de dar um aquário pros meus filhos. Eles estavam perturbando por um bicho de estimação, no melhor estilo “deixa que a gente cuida”. Claro que não engoli essa nem por um segundo. Mas acreditei como uma pata no tio deles, que se comprometeu com a limpeza mensal. O fofo veio uma vez. Duas. E de-sa-pa-re-ceu. As crianças passaram do status “se estapeando pra ver quem vai dar a ração hoje” para “cagando baldes” em dois segundos. E o aquário sobrou para quem? Pesca os peixes com redinha, passa pra uma vasilha, tira as plantas e pedrinhas, o filtro da bomba, a grade do fundo, lava tudo, monta de novo, enche com água nova, pinga o anti-cloro, deixa um tempo, volta com os peixes pro aquário. Tudo isso pra ver uns serzinhos nadando pra lá e pra cá, ignorando solenemente nossa existência.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Movimento: um ótimo presente para o dia das crianças




Outubro chegou, e com ele a expectativa de muitos pequerruchos sobre o que vão ganhar esse mês, afinal, outubro é o mês da criança. Mais especificamente 12 de outubro, dia da criança. Dia de brincar, de se divertir, enfim de juntar os brinquedinhos dos colegas e viver mil e uma aventuras.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Alimentos com gordura trans: como mantê-los longe das crianças?



Oi, amores!!

Tudo bem com vocês? Hoje vamos falar sobre Gordura Trans. Se você colocar na internet o que é a tal gordura trans eis o resultado que encontrará  (esse aqui é da Wikipédia): 

As gorduras trans são um tipo especial de gordura que, 
em vez de ser formado por ácidos graxos insaturados 
na configuração cis, contêm ácidos graxos insaturados 
na configuração trans[1]. Esse tipo de gordura é pouco 
comum na natureza, mas é produzido a partir de gorduras 
vegetais para uso na indústria alimentícia. O consumo de 
gorduras trans tem sido associado a problemas de saúde, 
tais como aumento do risco de doença arterial coronariana.

Sim, e como sabemos que estamos consumindo? Como sempre digo: lendo o rótulo. Aqui no Brasil as empresas que utilizam essa gordura são obrigadas a informar nos rótulos dos seus produtos. Claro que o ideal seria que ela fosse eliminada, como em alguns países (Dinamarca e Suíça, por exemplo).

Vou listar alguns dos alimentos onde encontramos essa gordura tão ruim para o nosso organismo: