domingo, 29 de maio de 2016

AGENDINHA | Cinema: O começo da vida


Cinema: O começo da vida
O Começo da Vida é um filme que percorre os quatro cantos do mundo para mostrar a importância dos primeiros anos de vida na formação de cada pessoa. (...) o filme será exibido nos cinemas e na plataformaVideoCamp
“Queremos criar um movimento em prol da Primeira Infância (período que vai da gestação aos seis anos), pois a Ciência nos traz evidências de que o pleno desenvolvimento no começo da vida é essencial para a construção de uma sociedade mais justa”, diz Eduardo C. Queiroz, diretor-presidente da FMCSV.



Mais filmes disponíveis no Cine Arte Pajuçara:




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Bom filme! 





sábado, 28 de maio de 2016

MEU LANCHINHO | Planejando o cardápio semanal



 Planejando o cardápio semanal



Oi Amores!

Uma nova semana, um novo mês chegando, e que tal começar a colocar em prática o uso do cardápio? Lembra que falamos dele no post passado? (clica aqui)

Corre lá na geladeira e no armário para ver o que já tem, então pega papel e caneta e vamos fazer o cardápio de lanche das crianças para a semana.

Hoje vou deixar como dica um modelo de cardápio para lanche que é o que vamos seguir aqui em casa nesta semana.

A intenção aqui não é substituir o acompanhamento de uma nutricionista. Esse espaço é uma troca de experiências e dicas sobre a busca de uma alimentação legal para as nossas crianças.

Então, vamos lá. De segunda a sexta-feira:

- Segunda: 

Maçã picadinha (o segredo pra não escurecer é cortar com faca de cerâmica - ou outro material que não seja metal -, colocar no saquinho e tirar todo o ar. Ah! Lembra de pingar algumas gotinhas de limão na maçã já cortadinha)

Pão integral com queijo (se for embalado de uma forma que chame a atenção da criança, melhor ainda / ver imagem)

Suco natural de acerola (ou outro de sua preferência)




- Terça:

Melão picadinho (ou cortado com cortadores de fôrma)

Tapioca com queijo

Suco de goiaba (ou outro de sua preferência)



- Quarta:

Uva verde

Biscoitinho caseiro de aveia e chocolate (receita no final do post)

Suco de tangerina (ou outro de sua preferência)




- Quinta:

Melancia em cubinho

Pão de queijo

Suco de uva




- Sexta:

Mamão cortadinho

Bolo formigueiro (ou outro bolo simples de sua preferência, sem cobertura)

Suco de abacaxi com couve (ou outro de sua preferência)





Dicas:

- As frutas podem ser cortadas com cortadores de carinhas ou fôrmas bem divertidas. Ou ainda: fazer palitinho de fruta (ver imagem abaixo)
- Uma garrafinha térmica é ideal para mandar os suquinhos (o ideal é usar frutas para os sucos)
- Saquinhos, recadinhos e desenhos são ótimos para estimular seu pequeno.



Então vamos a receita dos biscoitos?

Biscoitinho de aveia e chocolate:


2 xíc. de farinha de trigo
1 xíc. de aveia em flocos grandes
1 xíc. de chocolate em pó (não use achocolatado)
200 gr de manteiga em temperatura ambiente
2 col. (chá) rasas de fermento
1 ovo
1 xíc. de açúcar demerara


Modo de preparo:


Misture bem todos os ingredientes (na batedeira ou na mão), faça bolinhas e arrume-as numa assadeira sem untar (chame seu pequeno para ajudar), deixe espaço entre as bolinhas, pois os biscoitos crescem um pouco. Achate-as levemente com um garfo.
Leve ao forno baixo (220°C) pré-aquecido, por aproximadamente 20-30 minutos, depende do seu forno. Depois é só esperar esfriar um pouco na assadeira e retira-los com uma espátula para terminarem de esfriar em um prato. Depois de frio guardar em um pote bem fechado.

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Essa receita é ótima e uma boa opção de lanche. Além de ser uma grande oportunidade do seu filho participar da confecção do alimento.

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Espero que gostem,

Um xeruuuuuuuu
Wanessa Ferreira


MEU BICHINHO DE ESTIMAÇÃO | Mamãe/papai, quero um bichinho!



Mamãe/Papai, quero um bichinho!


Oi família, tudo bem com vocês?


Quem aqui já ouviu a seguinte frase: "Mamãe/Papai, quero um bichinho! Prometo que cuido dele direitinho.”

Se você ainda não ouviu, provavelmente ainda irá se deparar com esta situação, já que este é um pedido muito comum das crianças, e é normal quando não existe nenhum animal de estimação na casa. Para alguns pais esta é uma situação difícil devido ao medo de a criança não estar pronta para aquela determinada responsabilidade, por não saber se aquela insistência toda é só uma fase ou é real e principalmente por não saber qual seria o animal ideal para o filhoespaço físico, rotina da família. Neste post tentarei ajudar vocês nesta escolha com algumas dicas úteis.



CÃES:
Conhecidos como sendo o melhor amigo do homem, é a preferência da criançada, por ter um comportamento bastante social, se tornam um ótimo companheiro para os momentos de brincadeira e também para os momentos de carinho. Para quem pensa em adotar ou comprar um cachorrinho tem que se levar em conta principalmente o tamanho da criança em relação ao porte do animal, às vezes um animal de porte grande durante uma brincadeira pode acabar “machucando ou assustando” o pequeno(a); o porte também é importante em relação ao espaço físico da casa ou apartamento, para que esse animal consiga gastar sua energia e não acabe “destruindo” algo do ambiente; ler sobre raças e suas particularidades é também muito importante. Os cães são animais que necessitam de atenção diária. Também, idas ao veterinário, banhos, tosa (para os de pelo longo), passeios, farão parte do planejamento e isso tudo tem seu lado positivo, já que a criança começa a adquirir noções de rotina e responsabilidade.



GATOS:
Os gatos são conhecidos por sua independência, mas, não deixam de ser fofinhos e carinhoso, então, são também queridinhos da criançada. Por serem animais ágeis nada é obstáculo, então, telas são uma ótima aquisição para evitar fugas indesejáveis, independente de quem mora em casa ou apartamento. Os gatos acabam sendo uma boa opção para famílias que tem uma rotina bem corrida, para locais menores e por não necessitarem tanto de atenção diária, (claro que tem que ir ao veterinário, vacinar, etc) e por eles serem bem higiênicos e não necessitarem de passeios e banhos. Outra coisa que agrada bastante esses fofos são arranhadores, brinquedos e tocas. Uma boa dica é usar e abusar da criatividade dos pequenos, construindo casinhas diferentes com caixas de papelão, por exemplo. Os pais precisam ter atenção às crianças que possam sofrer de alergias. Os pequenos muito ativos também precisam ser observados já que eles podem não ter “paciência” com um animal tão independente e sossegado - o incomodo sofrido pelo gatinho pode resultar em desagradáveis arranhões.



PEIXES:
Para crianças muito pequenas que nunca criaram nenhum animalzinho, os peixinhos podem ser ótimos - a associação de baixo custo e quase nenhum trabalho, pode torná-lo ainda mais interessante para famílias que passam muito tempo fora de casa. Para torná-los atrativos vale apostar em novas decorações para o aquário e também adquirir peixes diferentes. O cuidado deve existir quando for escolher o local onde será colocado o aquário para que o pequeno não o derrube.



HAMSTER:
Estes roedores são ótimos “primeiros animais”. São pequenos, vivem na gaiola, possuem baixo custo e são brincalhões. Os cuidados são em torno da higiene da gaiola (que deve ser feita com certa frequência); com o manuseio, já que são pequenos, ativos e delicados e com a segurança deles, já que são fujões natos. É muito importante vigiar as crianças, principalmente menores de 5 anos, em relação à hábitos de higiene, pois é necessário lavar bem as mãozinhas - que geralmente são levadas à boca - após ter contato com o bichinho para evitar a transmissão de doenças. Não é indicado, no início, que este animalzinho fique no quarto da criança, já que por possuir maior atividade a noite pode atrapalhar o sono dela, mas, com o passar do tempo eles acabam se adaptando a rotina da família.



COELHO:
Apesar de saltarem e correm bastante os coelhos são delicados e devido a essa característica são indicados para crianças maiores, que terão mais cautela ao brincar e segura-lo. Também é interessante que a criança more em casa com uma área externa relativamente grande, já que eles precisam sair de suas gaiolas e se “exercitarem” todos os dias.



AVES:
Outro animal que desperta bastante a curiosidade dos pequenos são as aves, já que costumam ser coloridas, ativas e sonoras. São animais de vida longa, o que pode ajudar na criação de vínculos e também de compromisso a longo prazo. Se o pequeno apresenta um comportamento mais tranquilo e observador, as aves se tornam ideais para eles, sendo até interessante incentivar que a criança comece a treina-los (auxiliada sempre por um adulto). Ajudar na limpeza da gaiola, cuidar da alimentaçãosaber qual frutinha deu determinado dia podem ser tarefas executadas pelos pequenos facilmente.


RÉPTEIS:
Se na sua casa o bichinho desejado é um jabuti, um lagarto ou até mesmo uma cobra tenha muita cautela se for pensar em satisfazer essa vontade, já que são animais com comportamento, manejo e até algumas doenças bastante específicas, não sendo assim, recomendado para crianças pequenas. Mas, se o seu filho(a) for grande (acima de 6 anos) e realmente mostrar interesse, é muito importante que seja feita uma pesquisa sobre o animal que será adquirido, além de saber a forma como ele será adquirido, já que muitas pessoas oferecem estes animais sem ser legalizados e isto é CRIME

Conversar com um médico veterinário é o melhor caminho antes de adquirir um bichinho de estimação. 

Bem! Opções não faltam e com certeza algum deles vai se adequar à realidade da sua família. Em outras postagens, serão abordadas, com mais detalhes, cada uma dessas espécies, então, mande sua história e sua dúvida para nós! 

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Beijos e até a próxima.
Aline


quarta-feira, 25 de maio de 2016

PALAVRA POR PALAVRA | Por que ler para bebês?



Por que ler para bebês?



Olá!


Já ouvi muitas pessoas argumentando que não faz sentido ler para bebês, fundamentando sua fala no princípio de eles não compreendem o que está sendo lido. Essa é uma ideia que subestima a capacidade de nossos bebês.

E você mãe já leu para o seu bebê?
A grande maioria das crianças são capazes de compreender uma história que lhes é contada ou lida, pois grande parte dos livros infantis abordam situações muito próximas de seu cotidiano -  falam de famílias, dos sentimentos, das relações, alimentam a imaginação e fantasia, e contribuem com a socialização.

Assim, os pequenos devem sim ter acesso ao mundo da leitura, pois proporciona o real, o mágico, o brincar de faz de conta e a relação da realidade com a imaginação.





E qual a melhor idade para iniciar a leitura para o meu bebê?

Atualmente, é praticamente unânime a concepção de que as crianças devem ouvir leitura desde o ventre da mãe. 




Pesquisas e experiências, como a bebeteca (que são bibliotecas para a primeira infância) apontam que a formação de um leitor já pode ser iniciada com os bebês. Porém, muitos se perguntam: Para quê ler para bebês? 

Bebeteca

Até algum tempo atrás, acreditava-se que nossa capacidade de representar o mundo só começava a se desenvolver por volta dos dois anos, porém, estudos atuais comprovam que quanto mais cedo se iniciar a formação de leitores, melhor será para a progressão de estudos futuros. É bom esclarecer que formar pequenos leitores não é o mesmo que alfabetizar, ou ensinar letras, mãe! Estamos falando de formação de leitor relacionado a iniciação da convivência com livros, levando os bebês a percebem que leitura faz parte da vida, ao prazer de ler e o estabelecimento de uma relação com livros. E essa relação livro/leitor adquire importância para a sua vida. 

Listei abaixo algumas dicas de como contar histórias para bebês:


- Seleção da história: têm que ser escolhida a partir das características e preferências do bebê. A quem a história vai ser contada? O seu bebê se interessa por animais, plantas? As letras devem ser grandes, e observar se as gravuras ajudam na compreensão da história. 
- Concetração: no inicio os bebês não se concentram para ouvir as histórias, mas com o passar do tempo, e quando se torna uma rotina, ele será um ótimo ouvinte. Não desista! 
- Manuseio: Pode ser também que ele queira pegar/folhear o livro, e isso também é importante para ele, pois o bebê precisa ter contato e manusear, e sim - muitas vezes poderão até rasgar! Uma boa opção são também os livros de tecido.
- Entonação, pausa e ritmo: são fundamentais na narração oral, pois cada história tem momentos e ritmos diferentes. Coloque para fora seu ator/atriz interior. 
- Utilização de objetos: é uma opção interessante para ajudar a narrar a história, mas não é obrigatório. 
Escolha do espaço: pode ser no quarto, na varanda, debaixo de uma árvore e etc. Prefira uma hora não tão movimentada, para evitar tantas distrações.
- Para encerrar a história: um som, um momento de silêncio, cantiga ou versos.
- Fantasia: não é preciso fantasiar-se para contar histórias. Isso só é necessário se a história for ser encenada. Aí vale colocar os irmãos mais velhos, os sobrinhos, vizinhos e todo mundo na brincadeira! 




Ei! O importante é que você, mãe, TAMBÉM SE DIVIRTA!

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Beijos, leitores!
Deniele





terça-feira, 24 de maio de 2016

BENDITO ESPECTRO | Autistas de verdade e autistas de mentira



Acha que está leve? Tente carregar sozinho (Google Imagens)


Talvez você já tenha conhecido ou ouvido falar de uma criança com pouca ou quase nenhuma habilidade social, atraso de linguagem ou ausência de comunicação verbal, que não aponta com o dedo, que balança o corpo para a frente e para trás, não mantém contato visual e possui notável déficit intelectual. Alguém lhe disse que essa criança é autista - quem sabe tenha lhe dito até mais, algo como, autista clássico de baixo funcionamento. Pode ser que você não tenha entendido exatamente o que foi dito, porém, guardou aquela imagem consigo e acredita até hoje que todas as crianças em investigação ou com diagnóstico de TEA/autismo são como aquele menino. Eu queria que você soubesse uma coisa: você está errado. Contudo, eu gostaria mesmo é que você soubesse o porquê do seu erro de julgamento. 

Assim que iniciei a investigação de Bento para TEA/autismo, um profissional da área me disse o seguinte: se colocarmos mil crianças autistas nessa sala, serão mil crianças diferentes; e mesmo quando você ligá-las por algumas características, vai ver que elas se colocarão distantes na variação e intensidade delas. 

Sou o tipo da pessoa que esquece tudo com facilidade, menos colocações importantes e aquela me marcou a ferro. Eu conhecia uma criança com autismo. E ela tinha hábitos que meu filho não tinha: enfileirava carros, andava na ponta dos pés, quase não olhava nos olhos e falava repetidamente sobre as mesmas coisas. Logo vi as diferenças - como um ato de defesa - e suprimi as semelhanças - que já existiam e com o passar do tempo ficaram mais evidentes. 

Ninguém venha me dizer que procurou um neurologista ou um psiquiatra infantil porque ia tudo bem com o filho. Algo fora do comum precisou acontecer e mesmo diante do sentimento de negação que passa pela casa de todos nós em algum momento, admiro quem busca respostas com especialistas e não apenas fica em casa construindo justificativas para dar aos parentes, amigos, nas festinhas e nos lugares públicos, sobre comportamentos “estranhos” da sua criança. 

Semana passada fiquei muito sensibilizada com o relato de uma mãe que me procurou e se disse cansada da incompreensão dentro da própria família. Um dos absurdos que ela precisou ouvir foi: “se você acha que seu filho tem autismo, você precisa conhecer um autista de verdade”. Essa expressão “autista de verdade” me chocou muito, pois, além de insensível, é excludente. Coloca as muitas crianças que não compilam todos os sinais do autismo clássico como “autistas de mentira”. Eu sei que se trata de uma opinião, não de uma classificação científica, mas enquanto tivermos pessoas subjugando as características do autismo dentro da própria família, haverá interferência no ideal de desenvolvimento da criança que, sem merecer, tem suas dificuldades desacreditadas.

Eu acredito que nenhuma mãe quer ter um filho autista porque “está na moda”. Autismo não é brincadeira e pesa uma tonelada na versão mais leve. Quando não existe um vínculo materno forte e uma base de sustentação familiar envolvendo a criança vai ser muito penoso para todos. Só por isso as pessoas já deveriam pensar mil vezes antes de sair por aí proclamando absurdos em direção a mãe que está na batalha diária no sistema público ou arroxando para o último buraco do cinto o orçamento familiar para honrar com despesas das terapias que custam os olhos da cara.
E sabe aquele menino do início do texto, com tantos prejuízos perceptíveis a olho nu? Eu não tenho como saber se ele recebeu estimulação suficiente e na idade adequada, mas, muitas crianças autistas não desenvolvem seu potencial justamente por terem nascido em famílias que não têm entendimento ou sensibilidade para compreender que suas dificuldades não foram inventadas pela mãe, pelos médicos, pela escola ou pela comunidade. São e sempre serão de verdade.
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Queremos agradecer de coração a autorização da publicação desse post em nosso Portal. Muito obrigada, Isolda! <3 

Confira mais em Blog Bendito Espectro


sexta-feira, 20 de maio de 2016

Entendeu Direito? | Lei do Bullying



 Lei do Bullying


O que é o Bullying?

Para Cleo Fante se define bullying como um conjunto de atitudes agressivas intencionais e repetidas, sem motivação. Adotadas por um ou mais alunos contra outro/outros, tal comportamento gera dor, angustia e sofrimento a vítima.

[...] bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão, além de danos físicos, morais e materiais,
são algumas das manifestações do "comportamento bullying” [...].




O tema começou a ser pesquisado nos anos 70 na Suécia e Dinamarca, nos anos 80 com as pesquisas de Dan Olweus os estudos foram intensificados, mas apenas no ano de 1983 o tema foi levado a sério, com o suicídio de dois adolescentes noruegueses, tendo como causa provável do suicídio os maus-tratos e sofrimento na escola. No brasil o Bullying chega no fim dos anos 90.2

Lei 13.185/2015 – Combate a Intimidação Sistêmica, conhecido por Bullying.
A lei ao definir Intimidação sistêmica (Bullying), institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática – o vulgo Bullying. Dessa forma é uma lei voltada a prevençãoLogo, se propõe a estabelecer o conceito e as condutas que caracterizam Bullying, e apresentar diretrizes aos estabelecimentos de ensino, clubes e agremiações recreativas de como prevenir e lidar com os casos detectados.

Nesse passo o artigo 2º estabelece em rol exemplificativo algumas condutas que caracterizam o Bullying:

- Ataques físicos
- Insultos pessoais
- Comentários sistemáticos e apelidos pejorativos
- Ameaça por quaisquer meios
- Grafite depreciativo
- Expressões preconceituosas
- Isolamento social consciente e premeditado
- Pilhérias (fazer gozação, algazarra, zombar)

Além disso a lei institui como intimidação sistemática na rede mundial de computadores – o cyberbullying – as ações que usam a internet para promover o constrangimento psicossocial através de fotos adulteradas, incitar a violência e depreciar alguém.




O Bullying pode ser classificado de acordo com a violência sofrida com: verbal, moral, social, psicológico, físico, material e virtual.
Eis que as diretrizes apresentadas para o combate ao Bullying são:

- A capacitação de docentes e equipe pedagógicas
- Campanhas de educação, conscientização e informação
- Orientação de pais e responsáveis dos agressores e vítimas
- Dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores
- Integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e sociedade para combater e prevenir
- Promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros
- Evitar, dentro do possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil
- Promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todo tipo de violência

Por fim a lei prevê a produção e publicação de relatórios bimestrais das ocorrências estaduais e municipais de intimidação sistemática para o planejamento das ações.
Não obstante a lei ser um avanço de prevenção ao Bullying, já que prevê direcionamentos a prevenção, não se presta ainda ao combate efetivo já que se trata de norma programática, aquela que estabelece os caminhos, mas não tem aplicação imediata, está passível de regulamentação.

Em suma a “lei de Bullying” serve hoje apenas como direcionamento a ações futuras por parte destes governamentais, escolas, pais e responsáveis e sociedade como um todo. Ademais não prevê qualquer sanção/punição ao agressor, os estabelecimentos que não cumpram os direcionamentos. Não explicita como serão coletados os relatórios de ocorrência para publicação pelos Municípios e Estados. E não explicita de quem é o dever de prestar assistência psicológica, social e jurídica as vítimas e agressores.

Desta feita é necessário esperar mais um pouco pelo real e efetivo combate ao Bullying. Enquanto isso as vítimas devem se valer do bom senso das instituições de ensino e dos meios legais previstos nos: Código Civil, Estatuto da Criança e do Adolescente, Constituição Federal e demais institutos do direito.



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Abraços,
Emanuela Miranda



quarta-feira, 18 de maio de 2016

É PIC, É PIC | Festa sem personagem



Festa sem personagem



Mamys, suas lindas! Tudo bem?
Hoje vim falar sobre uma grande dúvida na vida das mamães festeiras: qual tema escolher para a festa do filho? 
Quando as crianças já são grandinhas, essa questão fica mais fácil porque prevalece a vontade delas. Mas e quando se trata do primeiro aninho, do chá de bebê... ou mesmo quando a criança não tem nenhuma escolha definida ou mais ainda, quando ela te deixa a vontade para escolher.  E se ao invés de um, são dois aniversariantes e cada um gosta de um personagem diferente? Essa é uma boa opção para selar a paz entre eles, basta um pouco de negociação dizendo que a festa será neutra!
Se quer fugir dos temas batidos e repetitivos (me perdoa Ana e Elsa?) e fazer algo diferente, aposte numa festa sem personagem! Garanto que ela vai ficar super original, será exclusiva e pode prevalecer a personalidade da criança ou mesmo a sua. Separei aqui alguns cenários que podem servir de inspiração para sua festa. Divirta-se!

















PULO DO GATO: Nas festas sem personagem a paleta de cores é primordial para que tenha uma padronagem básica de personalização. Tenha em mente três cores base e mistures com duas secundárias, que podem ser num tom menor ou maior que as base.
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Um beijo! 
Heliana.